MILAGRES

Faltam palavras para agradecer a Deus

“Vi a morte de perto”

21/06/2017

Antônia Maria Matos da Silva de Medeiros tem 65 anos, mora no bairro da Ilha do Governador e conta em detalhes seu livramento. “Era por volta de 12h30min, eu estava no bairro de Bonsucesso fazendo compras. Resolvi comer um salgado, depois entrei numa loja de pet shop. Nesse momento, um bandido armado, e aos gritos, disse-me: “Entra, entra! Passa o celular!” “Eu falei não tenho celular”. “Entra! Vai para dentro do banheiro, se ajunta com as pessoas que estão aí!,” ele gritava. As pessoas, nervosas, gritando, chorando, disseram: “não cabe mais ninguém.” “Eu não quero saber, se não ficarem quietos vou matar todo mundo”.

Antônia relatou que o banheiro era pequeno e tiveram que subir uns nas costas dos outros e, de repente, um celular tocou. O bandido veio nervoso apontando a arma, quando uma senhora desligou o celular: “Vou matar um de vocês agora!” “Eu fiquei em espírito de oração com a toalha Sê Tu Uma Benção nas mãos. Pedi para Deus livrar a todos nós. De repente, ouve-se gritos do lado de fora: “Eu quero o curió! Eu não tenho esse pássaro”. Tiros e as pessoas gritando socorro. Um homem, então, abriu a porta do banheiro e se identificou como segurança.

A cena era terrível. Um senhor morto, caído no chão, dono da loja e do outro lado o bandido morto.” Antônia afirmou que Deus livrou a todos, pois o bandido teria tirado a vida de todos os reféns, mas Deus foi misericordioso. “A sensação é de alívio. Gostaria de expressar a Deus o quanto Ele merece, mas me faltam palavras”.