MILAGRES

Vivo pelo mover de Deus

Roberto se recupera milagrosamente de acidente

08/03/2016

Matéria de: Victor Correa

Um acidente de moto deixou Roberto Barbosa dos Santos às portas da morte. "A moto bateu em uma Kombi quebrada na via expressa de Praia Grande (litoral paulista). Assim que ele saiu do acidente, o deram como morto. Ele ficou estirado no chão. Chamaram uma ambulância e deram ele como morto. Veio um carro de bombeiro de socorristas e não quiseram mexer nele, dizendo que ele já havia morrido. Somente em um terceiro carro, do SAMU, que tentaram remover meu esposo do chão, com extremo cuidado, dizendo que apenas por moverem seu corpo, ele poderia morrer", explica a esposa de Roberto, Andréia Campos de Farias. Levado às pressas ao hospital, Roberto foi entubado e levado a um quarto de UTI ao dar entrada. "Me chamaram no Pronto-Socorro", conta Andréia, "para me dizer que ele poderia não sobreviver. Ele teve fraturas graves, quebrou o fêmur e, por pouco, não quebrou toda a coluna. Ninguém no Pronto-Socorro queria sequer tocar nele, por medo de piorar o estado de saúde, já o consideravam morto. Chorei a Deus e comecei a querer que ele fosse transferido a um hospital melhor, onde pudessem analisar o quadro clínico dele, o mover, operar, fazer o que fosse preciso, com mais qualidade e menos medo dele morrer sem nem tentar socorrer, mas o hospital se negou a transferi-lo, por achar que, se ele fosse movido, morreria".

Inconformada, Andréia foi atrás de algum auxílio.

"Primeiro procurei a Assistência Social da cidade e só consegui que ele fosse liberado para ir a uma clínica particular ser internado depois das 17 horas e mesmo assim, o médico me fez assinar um termo, por ser contra a tentativa de remoção, sob risco de óbito. Ele chegou a me dizer que eu poderia pedir ajuda para Deus e eu o repreendi, porque estava falando com Deus desde que soube do acidente e não aceitaria perder meu esposo para o acidente. Eu liguei para a mãe dele (Maria Josefa) e começamos uma campanha de oração". Roberto passou doze dias em coma, trinta dias da UTI e sessenta dias ao todo no hospital. "Durante o tempo que ele estava internado, passava a toalhinha Sê Tu Uma Bênção nele, orando, acreditando. Colocamos a vida de Roberto nas mãos de Deus e Deus o tocou", conta Andréia, emocionada, na companhia de Roberto, ainda com um andador. Aos poucos, Roberto tem se recobrado. "Ele tem vencido tudo com o dobro da velocidade normal, dizem os médicos", explica a esposa, ao lado do rapaz que se mantém perfeitamente consciente de tudo e, ainda com alguma dificuldade, consegue dizer: "Estou vivo, porque Deus quis. Obrigado, Senhor".