O câncer tem cura
“O câncer tem cura”, afirma pastora que foi vítima da doença
18/05/2018
“Em julho de 2014 o chão se abriu para mim quando descobri que estava com câncer de mama, após precisar fazer alguns exames de rotina”, destaca a pastora Rose Alves Oliveira, de 43 anos. Nessa época ela e o marido, o bispo Washington, estavam liderando os templos da Igreja Mundial do Poder de Deus no Estado de Roraima, e moravam na capital, cidade de Boa Vista. É uma região sem acesso à informação, sem recursos e bastante carente. Ela estava bem longe de hospitais de referência e médicos especializados na área de oncologia. “Eu também estava bem distante da minha mãe e irmãos, que também poderiam me ajudar nesta hora difícil da minha vida”, destaca. “O meu marido, que é uma bênção nas mãos de Deus, estava ao meu lado com a minha filha Priscila, a mais velha, que à época tinha 22 anos, e da minha pequena Stefani, que tinha apenas 6 anos de idade. Desse dia em diante entrei em depressão. Eu fiquei muito sensível, sem forças e só chorava, até porque o primeiro comentário que ouvi logo era o de que o meu marido ia pedir o divórcio e que iríamos ser desligados da igreja. Isso eu ouvi de um pastor, que eu creio que foi movido pelo satanás. Mas mesmo as palavras negativas dele martelando na minha mente, eu o repreendi na hora dizendo que aquelas palavras eram do diabo, e que comigo seria tudo diferente”, relembra em meio às lágrimas. Segundo pesquisas, o câncer de mama é o segundo tipo de câncer que mais acomete as mulheres do mundo inteiro, e com um alto índice de mortalidade no Brasil. “Quando o médico diagnosticou dois nódulos grandes na minha axila esquerda, e outro em estágio avançado no seio esquerdo com 4,5 de diâmetro, ele me orientou a fazer uma biópsia. Eu estava com muito medo, assustada com tudo aquilo, mas enfrentei. Quando chegaram os laudos e ele disse que eu tinha apenas sete meses de vida, parecia que o mundo tinha acabado para mim, isto porque sempre fui uma pessoa que prega e vive a fé, mas mesmo assim, confesso que fiquei desesperada. Até as minhas orações já não eram mais as palavras, mas apenas as lágrimas que caíam dia e noite. Desde jovem, enfrentei várias doenças incuráveis, mas quando recebi esta notícia em 2014 de que eu estava com câncer, o mundo desabou sobre a minha cabeça. É uma notícia muito dura de ser ouvida. Não desejo para ninguém”.
Logo após descobrir a doença e relatar ao bispo Roberto Santana, líder da Igreja Mundial à época, ele nos deu total apoio e comunicou o apóstolo Valdemiro Santiago e a bispa Franciléia. Em seguida, ela e sua família foram transferidos para São Paulo imediatamente. “Quando fui avisar o médico que viria para a capital paulista, ele me deu uma bronca tão grande que as paredes do consultório balançaram. Ele disse que eu não poderia viajar para longe, que não iria resistir em razão da gravidade da doença”.
Ela passou por seis sessões de quimioterapia, 30 dias consecutivos de radioterapia, medicamentos 24 horas por dia, e ainda passou por duas mastectomias radicais das duas mamas, com esvaziamento das axilas e mais três cirurgias. “Quando retirei a mama, claro que a doença feriu a minha vaidade, mas, naquele momento, o mais importante era viver. Passei tão mal durante e após as sessões de quimioterapia, que parecia que eu ia morrer. Desmaiei várias vezes. Uma vez eu desfaleci em casa e o meu marido me carregou nos braços para o hospital. Fiquei uns três dias desfalecida, mas depois Deus me devolveu a vida. Além disso, sofri quase um ano com muito enjoo, vômitos, diarreia e dores insuportáveis, desde a unha até o fio de cabelo. Nem os médicos e enfermeiros podiam tocar em mim. Sentia muita dor”. A pastora Rose declara que sentiu medo o tempo todo durante o tratamento. “Infelizmente, a maioria das mulheres que faziam quimioterapia comigo faleceram. Eu queria ajudá-las quando eu as via passando mal, desmaiando, mas eu só tinha força interior, pedindo a Deus que as guardasse. Foi um dos períodos mais difíceis da minha vida, mas mesmo passando por este deserto, confesso que sempre fui uma pessoa de muita fé e determinada. Com muita oração procurei me preparar para ver algumas cenas tristes. Quando a minha filha Stefani, com apenas seis anos de idade à época, me viu sem cabelos, ficou assustada ao me ver careca, sem cílios e sobrancelhas. Fiquei sem um fio de cabelo. Eu estava numa guerra para vencer aquele câncer. O meu coração doía quando a minha filha chorava e corria para os braços do pai perguntando porque eu estava sem cabelos, sem sobrancelhas, e ele dizia que a mamãe estava doente, e que eles iam me ajudar a vencer aquele monstro. Minha maior motivação foi a vontade de continuar pregando o Evangelho de Jesus ao lado do meu marido e criar a minha filha”. “Graças a Deus sempre recebi apoio da minha família, dos meus irmãos e da minha liderança. Quando eu estava doente, nunca tive autopiedade. As pessoas é que me incomodavam quando me olhavam e até comentavam que tinham dó de mim. Isso sim me entristecia, no entanto, teve até um período que eu não conversava com ninguém. Eu ficava calada e procurava ficar fechada no meu quarto o máximo que eu podia, para ninguém ficar me interrogando. Ficava mal com aquilo”, desabafa. Outras pessoas também a criticavam por ser pastora e ser acometida com um câncer. “Eu sou humana, de carne e osso. Não sou de ferro. Nós, mortais, estamos sujeitos a tudo neste mundo, mas o importante é que o meu Deus que eu tanto creio, amo e confio, me deu a vitória. Depois desta longa batalha, sei que renasci das cinzas, e estou feliz e pronta para ir em busca de alguns sonhos e continuar anunciando o nome do meu SENHOR JESUS CRISTO, que me curou e me deu forças. Não tenho palavras de agradecimento ao Senhor, meu Deus. Eu só sei que cada cicatriz é marca da promessa em minha vida”, concluiu emocionada.
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