MILAGRES

Bálsamo para as feridas

"Abriam feridas que soltavam coágulos de sangue"

08/04/2016

Matéria de: Victor Correa

Devido a uma cirurgia simples, a jovem empresária Jessica Alves Nazaré, 24 anos, contraiu uma bactéria que lhe causou uma infecção generalizada. "Eu ainda estava no hospital quando começaram a surgir bolhas que estouraram e foram abrindo e rasgando todo o meu corpo. Abriam feridas que soltavam coágulos de sangue, ao ponto de sair bolhas de sangue na mão. Doía, manchava colchões, roupas, de escorrer mais do que suor. Os médicos me examinaram em equipes e não podiam fazer nada por mim, porque, devido à cirurgia anterior, minha imunidade estava baixa, eu não podia ser colocada num quarto de UTI ou morreria, não suportaria os aparelhos. Eles retiravam sangue de mim com agulhas todos os dias, de encher baldes." "Meu corpo começou a apodrecer, as feridas necrosavam muito rápido, fediam. Os buracos eram como um câncer. Eu andava, me mexia e meu corpo todo ia rasgando, fazendo mais aberturas dessas. Saía pus e meu corpo inchava, enquanto eu ficava toda aberta de furos e de buracos. Além da dor e do sofrimento, tinha vergonha, porque as pessoas me viam e elas não conseguiam esconder o nojo, eu mesmo quando me olhava no espelho, vomitava. Eu fedia carniça". Jessica e toda a família conheciam a Igreja Mundial do Poder de Deus há sete anos.

"Mas, na dor, poucas vezes eu mesma conseguia pensar demais. Sabia que Deus poderia me curar, que poderia ser uma enfermidade para a glória do nome Dele, mas enquanto sofria, pedia que ou Ele me curasse, ou me levasse daqui, mas não me deixasse naquela situação, que eu morresse, porque não aguentava mais aquele cheiro sair de mim. Às vezes, parecia que Deus havia desistido de mim".

Mas Deus não desiste de ninguém, como Jessica logo soube. "A situação foi ficando pior, eu estava quase dois meses na cama, quando o médico me disse que eu seria liberada para casa, porque eles não tinham mais nada o que fazer por mim no hospital e que os remédios não surtiam efeito. Eu voltei em carne viva, desesperada, enquanto minha mãe continuou tranquila em Deus. Na mesma semana que voltei para casa, ela continuou indo para a igreja e subiu ao monte, levando minha causa em oração. Quando minha mãe voltou do monte, declarou que eu estava curada. Eu tinha um retorno na segunda feira para exames da bactéria e, nos resultados, Deus mostrou que Ele é quem estava mesmo no controle do processo todo, pois a bactéria já estava morta. Gradativamente, as feridas foram fechando sozinhas, meu corpo parou de se rasgar, eu podia me mover sem sentir todo aquele sangue saindo de mim. O cheiro foi saindo, o corpo desinchando e a pele voltando à cor normal. Quando o médico me viu, ele começou a chorar, glorificou a Deus e disse: 'Glória a Deus! Pode glorificar, porque eu mesmo não tinha mais de onde tirar carne dela para fazer enxertos em outras partes do corpo, ela já não tinha mais forças para suportar e nem resistiria a novos tratamentos, mas está sarando, milagrosamente'. Eu nunca vi um médico glorificar tanto a Deus como ele naquele dia. Vários outros das equipes que me examinaram vieram com ele depois, reconhecer a grandeza de Deus". E, após a prova, veio a vitória. "Hoje, glorifico a Deus pelo que passei e por quem me viu naquele estado. Deus me renovou, me recuperou e me deu possibilidades de realizar um sonho. Eu queria abrir um shopping onde resido, em São Bernardo, mas muitos zombaram, porque havia apenas 1% de chance de conseguir dar certo. Pois eu me apeguei nesses 1% e entreguei nas mãos de Deus, porque se Ele me salvou a vida, isso não seria nada. Deus honrou e tenho esse shopping, construído durante a crise financeira do país. Deus permitiu que toda minha vida seja exemplo de vitória do trabalhar Dele, do Poder de Deus".