MILAGRES

Câncer de mama: obreira é curada

Maria Cecília Feitosa é parte dos 600 mil brasileiros que receberão o diagnóstico de câncer até 2019 segundo relatório do INCA

05/12/2018

Testemunhar na Cidade Mundial dos Sonhos de Deus, no Brás, em São Paulo, significou o término de um ciclo para a obreira Maria Cecília Feitosa, 62 anos, moradora da zona leste da capital paulista. Segurando a pasta de exames como um troféu, ela apresentou o laudo médico que atesta a cura do câncer de mama.

“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si”, Isaías 53:4a.

Os primeiros sinais que despertaram a suspeita apareceram meses antes da constatação da doença. Uma secreção escura começou a sair do seio direito e um médico é procurado para avaliação. O profissional trata o caso como algo corriqueiro, escamação da superfície do mamilo, e recomenda que a rotina fosse seguida normalmente. O problema persiste e a filha de Maria Cecília comenta sobre a campanha do Outubro Rosa, sugerindo que a mãe fizesse a mamografia ofertada gratuitamente na campanha. O exame constata o câncer e a obreira começa a correr contra o tempo. O diagnóstico é parte da estatística crescente de brasileiros que desenvolvem genes cancerígenos. O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, o INCA, divulgou recentemente um relatório onde estima que até 2019 cerca de 600 mil casos de tumores malignos deverão ser identificados no país. Sessenta mil serão do câncer de mama. Mesmo fragilizada pelo mal, a obreira não interrompe a busca pela presença de Deus e sobe periodicamente ao monte para orar e declarar a restauração completa do organismo. “Era difícil, mas fazia questão de estar ali. Cuidava do corpo enfermo e do espírito, era importante ter equilíbrio e alimentar a fé. Também nunca deixei de servir na igreja. Fui fiel e Deus me honrou com a cura”. Perda do cabelo O cabelo é uma das partes que mais incidem peso na autoestima da mulher. Maria se manteve firme durante todas as etapas; raspar a cabeça foi o momento que considerou mais difícil. “Não fiquei um dia de cama e lidei bem com a quimio. Mas, ficar sem cabelo, justo eu que sempre tive um cabelo enorme, foi muito pesado. Voltar a ver ele crescer forte e saudável é uma alegria enorme”.