MILAGRES

Filha de pioneira da Igreja Mundial é curada de câncer agressivo

Médico dispensa acompanhamento

28/04/2016

Matéria de: Madalena Mattos

Um pequeno caroço no pescoço da pequena Júlia Vitória da Silva Santos chamou a atenção dos pais Marcelo Fagundes, de 31 anos, e Rafaela Cristina da Silva, de 25. O fato ocorreu há quatro anos. Na época, a menina tinha apenas três anos de idade. Levada aos médicos, eles afirmaram que a criança tinha uma pequena íngua e que ela desapareceria em pouco tempo. Com o passar dos dias, o caroço não desapareceu e a situação intrigava os pais. Levada a um posto de saúde em Sorocaba, onde mora, a 90 quilômetros da capital paulista, a médica que atendeu a garota percebeu que não era algo bom e a encaminhou ao Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (GPACI). Após a realização de uma biópsia foi detectado que Júlia estava com sarcoma, que é um tipo de câncer que se desenvolve a partir de certos tecidos, como osso ou músculos. Segundo os médicos que atenderam a menina, este tipo de câncer é muito agressivo. Prova disto é que os exames foram realizados numa segunda-feira e no dia seguinte a criança já foi submetida ao tratamento de quimioterapia. Segundo Marcelo Fagundes, os médicos previram oito ciclos de quimioterapia. Só para se ter uma ideia da gravidade do problema, cada ciclo é composto de 21 dias de quimioterapia. No entanto, em apenas um ciclo a menina respondeu bem ao tratamento e os médicos interromperam as sessões.

“Ela perdeu todo o cabelinho, ficou carequinha”, explicou o pai.

Apesar do sucesso com o tratamento da quimioterapia, os médicos decidiram que Júlia deveria passar por uma cirurgia para retirada do caroço. Segundo os médicos, a cirurgia era inevitável, mas afirmaram que haveria graves sequelas por causa da localização do tumor. “Eles disseram que minha filha não ia andar porque o tumor estava instalado em uma região onde afetaria algumas partes do cérebro durante sua retirada”, lembrou Marcelo. Contrariando todas as previsões dos médicos, a menina saiu andando da sala de cirurgia. “Na verdade, ela saiu correndo. Para quem estava condenada a não andar, aquilo foi um milagre”, testemunhou. Marcelo contou que no momento da realização da cirurgia, sua esposa Rafaela levantou um grande clamor a Deus em favor da filha. Rafaela conhece a Igreja Mundial do Poder de Deus desde pequena. A Mundial foi fundada em Sorocaba, há 18 anos. No primeiro culto realizado pelo apóstolo Valdemiro Santiago ela estava presente. No dia, Rafaela, ainda criança, acompanhava sua avó Laurinda Maria do Carmo Rocha, hoje com 85 anos de idade. “Minha esposa não saía da casa do apóstolo quando ele morava aqui em Sorocaba”, comentou Marcelo. O clamor de Rafaela não beneficiou apenas sua filha. A partir da cura de Júlia, o pai Marcelo também começou a frequentar a Igreja Mundial. “Antes da enfermidade de minha filha, eu ia muito pouco à igreja. Minha esposa me convidava, mas eu preferia jogar futebol ou fazer qualquer outra coisa. Depois da bênção da cura, eu não saio da igreja. Não canso de agradecer o que Deus fez por nós”, relatou Marcelo. Atualmente com sete anos de idade, Júlia vive uma vida completamente normal. Há dois anos, ela recebeu alta dos médicos que dispensaram até aquele acompanhamento periódico que as pessoas que tiveram câncer são submetidas. O seu cabelinho cresceu e está todo cacheado. Marcelo disse que não permite que cortem o cabelo de sua filha. “Quando ela tiver idade suficiente, vai decidir se quer cortar o cabelo ou não”, sentenciou. Marcelo e Rafaela ainda não são batizados. Eles são casados apenas no civil e estão aguardando o casamento no religioso para poderem descer às águas. Segundo ele, isso deve acontecer muito em breve.