MILAGRES

Viver pela Fé

"Quando voltei a ter consciência, tive medo de abrir os olhos, porque pensei que estava morta"

19/05/2016

Matéria de: Victor Correa

Devido a um erro médico, a professora de psicologia Maria Aparecida Linhares da Silva, 59 anos, quase veio a falecer. "Eu fui obesa e tive também no passado um câncer de tiróide, chegando a pesar mais de cento e dez quilos. Fiz cirurgia tanto contra o câncer quanto contra a obesidade, para redução de estômago, sete anos atrás. Depois delas, tive vários problemas derivados da combinação dos dois, que cheguei a perder o estômago, o intestino, as trompas, o apêndice, o útero, o ovário e a vesícula. Foram várias complicações que me levaram a um hospital e, no quarto, primeiro me deram soro e medicamentos, mas minha glicose desregulou, minha pressão subiu. Para se ter uma ideia, a glicose normal está em torno de noventa miligramas, mas meu valor chegou a quatrocentos e cinquenta miligramas. Eu pensei que, dessa vez, iria morrer". Operada diversas vezes, Maria ficou internada quando pediu a ajuda de Deus e da família. "Eu queria uma televisão, para poder assistir ao programa do Apóstolo, que eu acompanhava desde o começo das complicações pela televisão. Estava operada, precisava ficar deitada e usava fraudas, porque não tinha mais o canal da boca ao anus, tudo destruído, sem força física alguma nem para ficar em pé, meus braços mesmo ficavam presos na cama, para que eu não mudasse de posição."

"Pedi para me trazerem um televisor ao quarto, para continuar a assistir ao Apóstolo Valdemiro Santiago e à Igreja Mundial do Poder de Deus. E, quando trouxeram, que comecei a assistir, desmaiei.

Sei que estava cercada de pessoas no quarto, que todos se importavam comigo e os médicos pensavam que eu iria morrer, mas eu não sentia isso. Só que perdi os sentidos e fui percebendo minhas forças irem embora junto. Quando voltei a ter consciência, tive medo de abrir os olhos, porque pensei que estava morta. Comecei a tentar ouvir as coisas primeiro e não havia som nenhum até que, de repente, ouvi a voz do Apóstolo e, como dizem, a ovelha conhece a voz de seu pastor. Pensei: 'se morri, estou no céu, mas se estou no céu, o Homem de Deus não estaria dando bronca em ninguém, então posso olhar, que estou viva, obrigado Deus' e abri os olhos. Para meu espanto, todos estavam pasmos comigo também e, nos aparelhos, minha glicose media noventa e minha pressão era doze por oito, milagrosamente". Liberada do hospital depois do ocorrido, Maria conta que ainda assim, sentia muitas dores e continuava sem conseguir ficar de pé. "Decidi que, assim que saí, deveria vir até o Templo dos Milagres, antes de fecharem a igreja, no Brás. Eu mal conseguia permanecer muito consciente, mas sabia que precisava de Deus, que só o Senhor poderia me ajudar e que eu precisava de esforço, de bom ânimo e que, se havia um lugar onde estava minha cura, era na Casa do Senhor. Esperei numa das laterais do templo, para buscar a Deus. Sei que muitos vêm para tocar no Apóstolo e, claro, tocar no Homem de Deus é bom, mas eu só queria que Jesus me ajudasse. Acontece que o Apóstolo veio pela mesma lateral para o altar naquele dia e a multidão tentou tocar nele, me empurraram e minha mão encostou nele enquanto eu procurava me equilibrar. E desse toque, saiu virtude", conta Maria. "No dia seguinte, eu voltei ao hospital e um médico descobriu que o medicamento que me foi aplicado desde o começo do tratamento estava me matando, que ele era como um veneno para mim e que, muitas das sequelas que tive, foram resultados de um erro médico. Deus conduziu a solução do caso para o doutor e, naquele dia, comecei a me sentir melhor. O médico ainda me disse: 'você está viva por sorte' e eu disse: 'não, doutor, é por causa de Deus' e ele respondeu: 'se é sua fé, viva por ela' e o nome do Senhor foi glorificado. Aos poucos, sem medicamentos, minha saúde voltou e estou aqui, viva, para testificar o Poder de Deus".