PALAVRAS

O amor de Cristo

Precisamos falar mais do amor verdadeiro.

14/09/2016

Por: Bispo Ricardo de Holanda

Matéria de: Madalena Mattos

Precisamos falar mais do amor verdadeiro, do amor do bom samaritano. Vale ressaltar que os samaritanos eram odiados pelos judeus porque se misturaram com os povos pagãos. Eles eram considerados uma seita, mas Jesus, em uma de suas parábolas, disse que passou um sacerdote (um pastor, bispo, pregador ou religioso) pela rua e desprezou um homem ferido que estava caído no chão. Em seguida, passou um levita, isto é, um músico, adorador ou instrumentista, e também não ajudou. Posteriormente, passou o samaritano, que era considerado incrédulo, mundano ou pecador que ajudou aquele homem levando-o à hospedaria, e cuidando dele, colocaram tudo em sua conta. Nos dias de hoje, vemos "irmãos" no nosso meio se digladiando por poder, dizendo que é mais santo que o outro, colocando na conta do outro, em outras palavras, não pensam no próximo, mas apenas em si próprio. São pessoas que armam, maquinam o mal o tempo todo, com gravações às escondidas, dando tapinha nas costas e dizendo "estamos juntos", ou "te amo", até o dia que você dizer não, até o dia que por preocupação você repreende esta pessoa.

Pode prestar atenção, quando pegamos algum erro de uma pessoa devemos repreendê-la para tentar consertá-la, não para destruí-la, mas para que venha se arrepender e ser uma nova pessoa.

Hoje, as pessoas querem pegar uma falha não para ajudar a consertar a pessoa, mas para dizer: "te peguei!". Sou o super santo e matador de almas... Meu Deus! Onde está o amor de Deus? Não existe, porque é mais fácil matar uma alma, ou descartá-la, do que ter o trabalho de cuidar dessa pessoa, ou quando não mata a alma, "carimba". E toda vez que ver a pessoa, sempre lembrará que aquela fez isso ou aquilo, ou seja, não tem mais chances. As pessoas preferem ouvir mais o diabo, as críticas perversas a acreditar em um homem de Deus, que entrega sua vida, seu coração, sua alma, TUDO, para estar na posição aonde está. Geralmente o sacerdote que dá a vida pelas ovelhas, é cercado de gente, mas ao mesmo tempo pode se dizer que está sozinho. Não há mais irmandade, afeto, companheirismo, e, raramente se encontra alguém que ainda tem os princípios do Cristianismo. Não sou a favor e nem concordo, porque creio em Jesus Cristo, mas há algumas "religiões” que ajudam uns aos outros. Se alguém do meio está mal, todos se ajuntam e o ajudam, ou seja: lealdade, discrição, e pouco se sabe deles, porque há fidelidade. E nós que servimos ao Deus de Misericórdia, Pai de Amor, Jesus Cristo, dos quais, seu principal mandamento é "Amar ao próximo como a ti mesmo", agimos dessa forma. Oh! Meu Deus, derrame do seu amor, principalmente, sobre os crentes, cristãos seguidores do Messias e anunciadores da Palavra. Precisamos acreditar mais nos homens de Deus, e fechar os ouvidos para os secretários de satanás ou semeadores de contendas. Eu gostaria de saber como uma pessoa pode ser de Deus se ela fica a maior parte do seu tempo maquinando, armando para pegar a outra pessoa no seu erro. Como podemos ser de Deus, se quando um cai queremos logo assinar a autoria de sua queda ou a descoberta de algo que destrói a vida do outro, dizendo: “Eu que descobri, ou eu que tirei, ou eu que expus”. Será que isso nos faz mais santos do que os outros? Será que essa falsa santidade nos faz mais de Deus do que os outros? Ou será que queremos mostrar para alguém que "fiz isso porque sou certo e não admito que outros façam". Ou querer mostrar para alguém que sou super correto e que todos os outros são errados, ou seja, que eu sou o único digno de estar onde estou. Seja uma pessoa voltada para Deus. Não podemos aceitar coisas que estão em desacordo com a bíblia, porém, precisamos ter mais paciência, mais amor, mais companheirismo, mais irmandade.